sábado, 20 de março de 2010

Bom português!

A mamãe tem um amigo português muito querido que mora em Lisboa. Encasquetada sobre o que me fazia ficar rindo na frente do laptop, Luiza resolveu conferir. E quando percebeu que a webcam estava ligada, não se conteve: mandou beijos, cantou música, fez pose e não queria mais me devolver o computador. Sim: ela adooooora aparecer! =)

Pois, pois... Algum tempo depois, computador já recuperado e amigo morrendo de rir, quando estou tentando explicar para o Fábio - o português - que a Luiza é bastante desinibida, ela diz:

- Ai mamãe, seu amigo é liiiindo. Será que ele tem uma filhinha pra brincar comigo?

Comecei a rir e disse que não, que ele ainda não tinha filhos. Antes que eu parasse de rir, ela manda outra:

- Então será que vcs dois poderiam fazer um irmãozinho para brincar comigo? Ele vai chamar Francisco não, é? Casa com ele mamãe!

Detalhe: o microfone estava ligado. O português da Luiza foi ouvido em alto e bom som. E se meu amigo português não aparecer mais, vou entender. Se quiser fazer filhos a partir de agora, também vou ter que entender. Afinal, não é todo dia que uma menina de 2 anos resolve que a mãe poderia fazer filhos com o moço liiiiindo do computador.... Será que ela acha que se faz filho e se casa online?

=)


sábado, 13 de março de 2010

Desde o dia que Luiza resolveu que PRECISA de uma fantasia MA-RA-VI-LHO-SA da Branca de Neve, ela tem juntado moedinhas para comprar. O vovô deu um cofrinho e o trato é que quando estiver cheio, abrimos e compramos a fantasia. Toda semana ela ganha uma certa quatidade de moedinhas, que - ainda bem! - não faz a menor diferença o valor, desde que sejam muitas! =)

Depois de um tempinho sem contribuir para o peso do cofrinho, Tio Gegé foi abordado assim que chegou em casa:
_ Tio Gegé, me dá um dinheirinho para colocar no meu cofrinho? Eu PRECISO comprar minha fantasia de princesa Branca de Neve.

Tio Gegé, cansaaaaado, abriu a carteira sem pestanejar. E afirmou:

_ Ô princesa, Tio Gegé não tem nenhuma moedinha hoje.

Luiza saiu tão frustada com o cofrinho na mão que dava dó de ver. Colocou-o na cama e disse - mais pra alinhar as idéias do que pra mim:

_ Tio Gegé não tinha moedinha. Meu dinheirinho não vai aumentar hoje...

(1 minuto de silêncio e a conclusão)

_ Já sei!!!

Saiu correndo e gritando:

_ Tio Gegé, meu príncipeeee! Eu te pedi um DINHEIRINHO e não uma moedinha. Então pode me dar uma nota mesmo!

=)


sexta-feira, 12 de março de 2010

2010 atrasado!

Depois de um sumiço imposto - trabalhei DEMAIS desde o final do ano! - mas não pouco saudoso, resolvi voltar a publicar as pérolas da minha princesa.

Aconteceu TANTA coisa desde a última que nem sei por onde começar.
Bom, vamos de uma bem recente.

Lelê e Bebel, as melhores amigas da Luiza, mudaram-se para Montes Claros. No dia em que elas foram, depois de passarem horas brincando e brigando (não necessariamente nessa ordem), Luiza se deu conta que não as veria tão cedo. E chorou muito. Sem parar. Não teve chamego, ameaça de castigo, colo, chantagem emocional e tentativa de suborno que a fizessem parar. Horas depois, muitas horas depois, o sono falou mais alto. E eu já estava tão cansada que foi minha vez de chorar... hunf

Semanas depois foi aniversário da Tia Dedé, a tia em comum e amorosamente compartilhada. Tio Jorge, o vovô-emprestado que Luiza a-do-ra, foi perguntando:

_ Luiza, quando eu for pra Montes Claros vc quer ir comigo visitar Lelê e Bebel?

Ela arregalou os olhos e antes de deixar a empolgação tomar conta, perguntou:

_ A mamãe pode ir também?

_ Claro que pode! Eu levo vc e a mamãe.

A resposta de Tio Jorge desenhou um sorriso puro e lindo naquele rostinho gostoso. E antes que a empolgação acabasse de vez de chegar, ela olhou pra mim e disse, com ar de pesar jogado fora:

_ Tá vendo, mamãe. Nem precisava eu ter chorado tanto.